Policiais ubaenses marcam presença na manifestação em Belo Horizonte

Policiais ubaenses marcam presença na manifestação em Belo Horizonte

Vários ubaenses estiveram participando da manifestação pacífica das Forças de Segurança do Estado de Minas Gerais pela recomposição salarial em razão das perdas inflacionárias e pela manutenção dos direitos já adquiridos, nesta segunda, 21 de fevereiro de 2022, entre eles destacamos o Sargento Cláudio Cézar.

 Em 2019, as forças de segurança também foram às ruas para pedir a recomposição salarial, que não tinham desde 2015. Zema fez um acordo e apresentou um projeto de lei concedendo 13% em 2020, 12% em 2021 e 12% em 2022. Porém, após a ALMG aprovar a proposta, o governador descumpriu o acordo e vetou as duas últimas parcelas da recomposição, que agora são novamente cobradas pelos servidores da área.  

“Na Polícia Civil já estamos trabalhando na estrita legalidade em virtude do não pagamento da recomposição que ele firmou o compromisso com a gente e não cumpriu. Queremos pelo menos os 24% . Não é aumento, não é reajuste, é reposição da inflação”, afirma Aline Risi, diretora de comunicação da Confederação Brasileira de Policiais Civis (Cobrapol) e presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Aespol-MG).

Lideranças sindicais vão se reunir, na tarde desta terça-feira (22), para debater os rumos da paralisação dos profissionais da segurança pública em Minas, que lutam por recomposição salarial.

De acordo com o representante do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), Wemerson Silva, o encontro servirá para debater estratégias e criar um protocolo único da metodologia que cada profissional da segurança deverá adotar a partir dos próximos dias de greve.

"Como hoje é o primeiro dia de paralisação. tudo está fluindo de forma um pouco desigual. Mas vamos nos reunir internamente para a elaboração de uma cartilha. Hoje mesmo o material será disponibilizado para os envolvidos na paralisação e para a imprensa também", pontuou.

Servidores de órgãos de segurança pública de Juiz de Fora aguardam reuniões de diretórios mineiros para definir sobre o possível início de uma greve em âmbito estadual e municipal. Desde segunda-feira (21), policiais civis e militares, bombeiros, agentes socioeducativos e policiais penais realizam manifestações em Belo Horizonte cobrando a recomposição salarial das perdas causadas pela inflação nos últimos sete anos. Nesta terça-feira (22), a expectativa é que uma reunião entre as diferentes categorias defina o rumo dos protestos.