Urgente: Campanha de ajuda pela vida do Augusto

Estamos convocando todos nossos seguidores para ajudar a salvar a vida do Augusto.
A Samara está grávida de 6 meses e está precisando com urgência para esta semana uma cirurgia, pois seu bebê se encontra com um problema sério na Uretra e precisa ser operado ainda dentro de sua barriga porque ele está correndo risco de vida.
A cada minuto que ele vive é um milagre pois ela já está sem nenhum líquido em sua barriga.
Quem puder ajudar pode contribuir com qualquer quantia pela Chave Pix: 15627271680
Também pode ajudar pela Vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-pela-vida-do-algusto
Segundo a mãe que divulgou em sua rede social no Instagram: @samara_siqueira7, o Augusto precisa de uma cirurgia intrauterina, de uma válvula de uretra posterior.
Causando a extensão da bexiga, devido ao xixi ficar preso ali.
Precisando o quanto antes!
Nossa reportagem procurou a Samara Siqueira, moradora do bairro Cibraci que nos relatou o drama vivido pela família.
“Dois anos atrás eu tive uma perda de um bebê. Meu bebê chegou a nascer e faleceu após 3 dias de vida e foi um período muito difícil da gente ar até hoje e um ano depois eu engravidei de novo, que era uma vontade minha e do pai, de ter um bebê e aí a gente engravidou de novo e tava tudo bem até o terceiro mês. No terceiro mês a gente descobriu através do ultrassom um probleminha que meu filho tem na bexiga no órgão genital dele. Ele tem uma obstrução que impede que o xixi saia. Então vai enchendo a bexiga, enche muito e ela fica muito grande.
Nós tivemos que ir para Belo Horizonte para poder cuidar disso, acompanhar o caso. Porque aqui em Ubá não tem recurso para medicina fetal, que é o médico que cuida do bebê dentro da barriga em casos assim específicos. Sem condição financeira, eu sou manicure, meu marido trabalha na Marken Fassi e a gente não tem dinheiro para poder ficar indo para Belo Horizonte.
A gente tentou pelo SUS e praticamente não tivemos sucesso. Cada lugar eles falavam uma coisa, que não dava, que era impossível, que ia demorar e com isso eu sabia que a qualquer momento meu bebê podia falecer dentro da minha barriga.
Devido a isso a gente foi obrigado a ir mesmo assim para Belo Horizonte com ajuda, um pouquinho daqui, pouquinho dali que nós conseguimos reunir um dinheiro para pagar a consulta, só a consulta era R$ 730 reais. A gente conseguiu esse dinheiro e fomos para Belo Horizonte para tratar isso e chegando lá cada vez que a gente vai é uma tristeza diferente, porque é tudo muito difícil e são poucas as pessoas que ajudam mesmo e a gente tá nessa luta já tem quase três meses.
E aí o médico chegou à conclusão que precisa ser feito uma cirurgia dentro da minha barriga, no bebê, para que ele não venha sofrer mais, porque a bexiga dele fica muito grande e isso pode atrapalhar o rim dele e o pulmão, o que é sim certo de acontecer se não fizer essa cirurgia o quanto antes.
E eu já venho segurando esse a um tempo e o bebê tá sem líquido, que nós descobrimos muito cedo, o bebê tá sem líquido, porque todo líquido tá dentro da bexiga, é um sofrimento que parece que não tem fim.
E eu como mãe chegou uma hora que eu já não sabia mais o que fazer, porque a gente não tinha da onde tirar mais dinheiro. Foi quando a gente resolveu fazer uma vaquinha online, porque foi ado para gente o valor da cirurgia, um orçamento de 36 mil reais. Eu tenho laudo, eu tenho tudo e desde então a gente tá tentando arrecadar esse dinheiro com muita dificuldade, porque a gente não conhece muita gente, quem a gente conhece se pudesse ajudava, mas não pode ajudar tanto e assim a gente tá ficando cada vez mais desesperado, porque parece que não tem solução”. Relatou a Samara Siqueira, mãe do Augusto
Ablação Endoscópica Intrauterina de Válvula de Uretra Posterior (VUP)
Em quais doenças é indicada:
De forma análoga e complementar à Derivação Vésico-Amniótica, a Ablação Endoscópica da Válvula de Uretra Posterior é indicada nos casos de válvula de uretra posterior que impossibilitam o feto de esvaziar a bexiga, e que tenham líquido amniótico em mínima quantidade, ou ausente, e sem evidências que já tenha sido instalada lesão renal fetal grave e irreversível.
Estas evidências podem ser obtidas pelo aspecto ecográfico dos rins e dosagens de algumas substâncias coletadas na urina da bexiga do feto, que também podem auxiliar na avaliação da função renal.
Como é realizada:
O procedimento de Ablação Endoscópica da Válvula de Uretra Posterior é realizado em ambiente hospitalar sob anestesia local (ou peridural) e sedação da gestante e anestesia geral do feto.
Procede-se a uma punção da pele do abdome materno, por onde são introduzidos o guia e o cateter de derivação – que nada mais são do que um pequeno tubo aberto nas extremidades.
Por visualização e controle por ecografia em tempo real, penetra-se na bexiga fetal a partir da parede anterior do abdome fetal, abaixo da inserção do cordão umbilical.
Uma vez na bexiga, localiza-se o orifício uretral interno e a válvula de uretra posterior, que é rompida com a aplicação parcimoniosa de laser.
Há relato de resultados inconstantes dos resultados obtidos por esta técnica e ocorrência de algumas complicações. Isto faz com que o procedimento de Ablação Endoscópica da Válvula de Uretra Posterior seja frequentemente associado, ou substituído, pela Derivação Vésico-Amnótica, em função da peculiaridade de cada caso.
A cirurgia de Ablação Endoscópica da Válvula de Uretra Posterior tendo sucesso, provê a redução da dilatação do trato urinário e preservação da função renal remanescente.
Restabelece ainda o volume do líquido amniótico, fator essencial para o desenvolvimento pulmonar do feto em fases mais avançadas da gestação.
A cirurgia de Ablação Endoscópica da Válvula de Uretra Posterior dispensa incisões e o trauma cirúrgico é mínimo, sendo classificada como minimamente invasiva. A mãe geralmente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte.