Após dois meses de queda, indústria cresce 0,3%, revela IBGE
A produção industrial brasileira teve ligeira alta de 0,3%, na agem de setembro para outubro, interrompendo dois meses consecutivos de queda, perÃodo no qual acumulou perda de 1,3%. Apenas sete dos 26 ramos industriais pesquisados tiveram expansão. Com o resultado, o setor encontra-se 2,1% abaixo do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020) e 18,4% abaixo do nÃvel recorde alcançado pelo setor em maio de 2011. NotÃcias relacionadas:PIB varia 0,4% no terceiro trimestre de 2022, diz IBGE.IBGE: desemprego segue em queda e chega a 8,3% em outubro.Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE). Em relação a outubro de 2021, a indústria registrou avanço de 1,7%. No ano (janeiro-outubro de 2022), ela acumula queda de 0,8% e, em 12 meses, recuo de 1,4%. Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no inÃcio do ano, pois marcou resultados positivos por quatro meses em sequência, nos últimos meses o setor apresenta um comportamento de predominância negativa. âNos últimos cinco meses, em três oportunidades, observa-se queda na produção e com a caracterÃstica de um número maior de atividades industriais no campo negativo, permanecendo longe de recuperar as perdas de um ado recenteâ, disse Macedo, em nota. Influência positiva As atividades econômicas que exerceram maior influência positiva no mês frente ao mês anterior foram produtos alimentÃcios (4,8%) e metalurgia (4,6%), com a primeira eliminando parte da perda de 7,1% acumulada em setembro e agosto. Já a segunda voltou a crescer após recuar 7,6% no mês anterior. âPor outro lado, veÃculos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), máquinas e equipamentos (-9,1%) e bebidas (-9,3%) exerceram os principais impactos negativos em outubro, com a primeira marcando o segundo mês seguido de redução na produção e acumulando perda de 6,8% nesse perÃodo; a segunda eliminando parte do avanço de 16,9% acumulado nos meses de setembro e agosto; e a última intensificando o recuo verificado no mês anterior (-5,7%)â, disse o IBGE. De acordo com o estudo, também recuaram couro, artigos para viagem e calçados (-13,2%), outros produtos quÃmicos (-3,0%), produtos diversos (-12,5%), confecção de artigos do vestuário e órios (-7,1%), produtos de madeira (-8,8%), produtos de borracha e de material plástico (-2,6%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%). Comparação Entre as atividades econômicas, as principais influências positivas na comparação com outubro de 2021 vieram de produtos alimentÃcios (12,2%), veÃculos automotores, reboques e carrocerias (12,6%) e indústrias extrativas (4,5%). Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (14,6%), outros equipamentos de transporte (30,0%), produtos farmoquÃmicos e farmacêuticos (10,1%) e celulose, papel e produtos de papel (2,7%) também contribuÃram positivamente. Segundo a pesquisa, entre as atividades que tiveram queda, produtos de madeira (-24,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustÃveis (-2,3%), bebidas (-5,9%) e metalurgia (-3,7%) anotaram maior impacto sobre a indústria. Â



Com o resultado, o setor encontra-se 2,1% abaixo do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020) e 18,4% abaixo do nÃvel recorde alcançado pelo setor em maio de 2011.
NotÃcias relacionadas:
- PIB varia 0,4% no terceiro trimestre de 2022, diz IBGE.
- IBGE: desemprego segue em queda e chega a 8,3% em outubro.
Em relação a outubro de 2021, a indústria registrou avanço de 1,7%. No ano (janeiro-outubro de 2022), ela acumula queda de 0,8% e, em 12 meses, recuo de 1,4%.
Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no inÃcio do ano, pois marcou resultados positivos por quatro meses em sequência, nos últimos meses o setor apresenta um comportamento de predominância negativa.
âNos últimos cinco meses, em três oportunidades, observa-se queda na produção e com a caracterÃstica de um número maior de atividades industriais no campo negativo, permanecendo longe de recuperar as perdas de um ado recenteâ, disse Macedo, em nota.
Influência positiva
As atividades econômicas que exerceram maior influência positiva no mês frente ao mês anterior foram produtos alimentÃcios (4,8%) e metalurgia (4,6%), com a primeira eliminando parte da perda de 7,1% acumulada em setembro e agosto. Já a segunda voltou a crescer após recuar 7,6% no mês anterior.
âPor outro lado, veÃculos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), máquinas e equipamentos (-9,1%) e bebidas (-9,3%) exerceram os principais impactos negativos em outubro, com a primeira marcando o segundo mês seguido de redução na produção e acumulando perda de 6,8% nesse perÃodo; a segunda eliminando parte do avanço de 16,9% acumulado nos meses de setembro e agosto; e a última intensificando o recuo verificado no mês anterior (-5,7%)â, disse o IBGE.
De acordo com o estudo, também recuaram couro, artigos para viagem e calçados (-13,2%), outros produtos quÃmicos (-3,0%), produtos diversos (-12,5%), confecção de artigos do vestuário e órios (-7,1%), produtos de madeira (-8,8%), produtos de borracha e de material plástico (-2,6%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%).
Comparação
Entre as atividades econômicas, as principais influências positivas na comparação com outubro de 2021 vieram de produtos alimentÃcios (12,2%), veÃculos automotores, reboques e carrocerias (12,6%) e indústrias extrativas (4,5%).
Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (14,6%), outros equipamentos de transporte (30,0%), produtos farmoquÃmicos e farmacêuticos (10,1%) e celulose, papel e produtos de papel (2,7%) também contribuÃram positivamente.
Segundo a pesquisa, entre as atividades que tiveram queda, produtos de madeira (-24,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustÃveis (-2,3%), bebidas (-5,9%) e metalurgia (-3,7%) anotaram maior impacto sobre a indústria.
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